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Os Ancestrais de Ávalon (costura sensacional)

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Saudações da Luz! Bem, vamos a Diana Paxson.  Confesso que até muito pouco tempo atrás eu torcia bastante o nariz para a Diana. Não sei porque cargas d'água eu imaginava ela meio como a Stephanie Meyer, jovem, magra, bonita e de mente meio vazia. O primeiro livro dela que li, A sacerdotisa de Ávalon, não me convenceu, nem consegui terminar. Eu não gostava da narrativa dela, achava que ela dava um ar meio falso às histórias. Tinha um pouco de ciúmes também, como se ela estivesse desonrando e plagiando a Marion. Mas isso começou a mudar com Os ancestrais. Diana, na verdade, é uma importante colaboradora, amiga pessoal e continuísta da obra da Marion, citada inclusive no prefácio original de As brumas de Avalon. Marion a agradece por tê-la ajudado na pesquisa sobre os celtas e Britânia e celebra a amizade das duas. Como ela ajudou a escrever As Brumas de Avalon, ficou encarregada, após a morte da Marion Zimmer em 1999, de continuar a saga e escrever os trechos faltantes da his

De volta ao primordial - The mists of Avalon

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         Minha primeira vez com essa obra fantástica foi aos onze anos de vida. Li os quatro livros de uma vez só e lembro que chorei copiosamente em algumas passagens, mais especificamente na cena do assassinato da Viviane. Depois de ter feito boas explorações pelo território darkovano, retornei ao princípio relendo o livro agora em sua edição original que tráz os quatros livros agrupados em um só. É o ponto alto da obra da Marion porque merece ser. Um dos livros mais bonitos de todos os tempos, tem coerência e beleza em sua narrativa. Baseado nas lendas Arturianas, que, conforme descobri em uma rápida pesquisa wikipedeana - foram escritas por poetas e escritores do século XII - as Brumas de Ávalon narram a história da corte de Camelot sob o ponto de vista das mulheres que também construíram aquele reino: Igraine, mãe de Arthur, Morgaine, sua irmã, Gwenhyfar, esposa do rei, Viviane, tia do rei e Senhora do Lago e Morgause, tia do rei.           Eu costumava classificar os liv

HERANÇA E EXÍLIO - A Herança de Hastur e O exílio de Sharra

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Fala meu povo do flor. Invernado de férias, quase no frio das Hellers, volto a alguns cantos de Darkover. Acabei de ler A Herança de Hastur e O exílio de Sharra, dois dos meus livros preferidos da adolescencia, agora na versão "omnibus edition". Bem, a minha veia cômica não poderia deixar de inicar destacando as diferenças entre minha leitura traduzida, aos quatorze anos, e minha leitura original, atual. Como eu era inocente, Deuses! Eu não fazia noção do que realmente rolava entre Regis e Danilo, eu pensava que a raiva do Danvan Hastur era simplesmente por que o Danilo era de uma casta inferior. Sabe nada, inocente! Dessa vez peguei detalhes que antes passavam despercebidos, mas ainda assim é uma história muito bem escrita, nunca vulgarizando a relação dos dois. HERANÇA E EXÌLIO é importante porque está cheio de chaves para todos os livros que vem depois. Como li tudo em ordem bagunçada, eu costumava pensar que a Deborah Ross tinha inventado coisas nos livros posteriores

Bonds of Sisterhood - A primeira antologia a gente nunca esquece!

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Hoje resolvi experimentar meu primeiro e-book do kindle: a nova Amazon Brasil está disponibilizando vários contos e antologias da Marion por 2 ou 3 reais. São edições nunca publicadas no Brasil e que pelo visto não chegarão por aqui em versão impressa tão cedo. Fiquei sem internet e tendo de esperar a hora passar comecei a ler Bonds of Sisterhood algo como Laços de Irmandade (feminina). Tudo começa com uma rixa entre Camila, a velha emmasca e Rafaella, a amazona guia gatinha que tá grávida do Duns Scott (kkkkkkkk acho que é Rafe Scott, esqueci o nome do personagem). Aí as duas amazonas na casa da Guilda, entediadas meio com inveja uma da outra ficam se alfinetando, se provocando até que caem numa luta de espadas. Se matariam se as outras Renunciantes não intervissem e como romperam com o julgamento da Casa da Guilda precisam ir a julgamento pelas anciãs. As anciãs insistem para que elas façam as pazes e tornem a viver em paz como irmãs, mas ambas recusam. O orgulho é tanto que as duas

HASTUR LORD

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De volta ao Flor, finalmente! Demorei pra escrever essa resenha, li o livro no começo do ano, mas as provas e atividades e outras leituras da vida me impediram de escrever sobre ele mas acho que agora sai.  Um dos livros mais interessantes da série Darkover, Hastur Lord funciona como uma espécie de ponte entre a velha Darkover da Marion Zimmer Bradley e a nova Darkover escrita por Deborah Ross. Numa ordem cronológica da série esse seria o último livro escrito pela Marion, que na verdade não chegou a ser concluído por ela.  Hastur Lord nessa sequência cronológica darkovana pode ser lido logo após Destruidores de Mundos (World Wreckers), só que a história se passa uns dez anos depois. Um aspecto muito interessante desse livro é que ele mostra mais de perto alguns personagens que já são velhos conhecidos dos fãs da série: um Regis Hastur mais amadurecido vivendo intensamente o conflito entre a vida dedicada ao exercício do poder e os amores pouco convencionais que ele carrega na vida

SHADOW MATRIX

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           Uau, uau, uau.... Galera, terminei hoje de ler o Shadow Matrix! O que foi isso? Sem sombra de dúvida, um dos melhores livros da série Darkover! Como é que a Rocco tem coragem de não publicar isso??           Shadow Matrix me deu a impressão de um novo ritmo da Marion. Deve ser a participação da Adriene Martine Barnes, mas a maneira com que esse livro renovou coisas já batidas (como a Era do Caos e os terrores do clingfire.)            O livro conta a continuação da história de Margaret Alton, agora treinando na torre de Arilin (e depois Neskaya) e descobrindo os poderes de sua misteriosa matriz sombria. (que ela encontrara numa torre do Mundo Cinzento quando destruiu o espírito da Guardiã ancestral Ashara Alton). Margaret Alton e Mickhail Hastur voltam no tempo e vão parar na Era do Caos, onde se encontram com Varzil, o Bom - o guardião da Era do Caos que estabeleceu a Aliança.                 Mas eu preciso fazer uma pausa pra relatar o quanto fiquei de cara com a ce