Filosofias de Botequim.

Ou de tabernas darkovanas.... Antigamente eu lia tantos romances darkovanos, com tanta empolgação que de certa forma isso ficou meio gravado no meu subconsciente. Tive uma namorada a quem, sem perceber, eu chamava de Preciosa, e ela adorava. Mais tarde, eu numa consulta psiquiátrica:

" Meu laran está descontrolado, doutor. Ouço tudo o que os outros pensam!"

O médico olha pra mim e diz:

"Quem realmente lê pensamento não sai por aí falando!"

Mas eu achava que lia. Até hoje acho. Aliás, tá lá na minha fila o livro Gravelight, onde, nos anos 60 aparece um tal Fulano Ridenow, com manifestações psíquicas e paranormais. Gravelight liga toda a obra anterior da Marion ao universo darkovano, mas bate mais uma vez naquela tecla de que qualquer ser humano comum tem potencialidade para grandes feitos mentais.

Gosto de fazer paralelos entre a Realidade Darkovana e a terráquea atual. E tudo isso somado a uma observação interna, de mim mesmo, afinal de contas o próprio /Mundo Cinzento está dentro de mim, então tento praticar isso. Os exercícios respiratórios mostrados em Darkover, o monitoramento, a empatia, várias coisas são completamente possíveis, normais. Meditação leva a isso, uma maior sensibilidade. Laran. Vejo como Torres na /Terras os grupos espirituais, locais onde ocorrem encontros de meditação e oração e as pessoas estejam sempre unidas por um bem maior. Estive em uma comunidade espiritual durante uns dias e me senti dentro de uma torre, um grupo muito unido que acordava cedinho para fazer cânticos e orações e o silêncio imperava. Chegou um momento assim em que as pessoas não se falavam apenas se olhavam e os corações se entendiam! Muito darkovano!