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Mostrando postagens de outubro, 2011

HAWKMISTRESS!

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"SWORD & SORCERY" é apelido!!!! Um dos mais bem escritos, esse romance darkovano é uma daquelas aventuras de tirar o fôlego. Romilly McAran é a filha do mestre falcoeiro do Ninho dos Falcões e havia herdado o velho dom McAran, um antigo laran que permitia o domínio e a comunicação com animais. Romilly aprende a tratar cavalos e doma um falcão selvagem desde pequena, mas quando faz quinze anos seu pai tenta obrigá-la a se casar com um nobre nojento.  O pai de Romilly tira o falcão que ela mesma havia treinado e lhe dá uma surra porque ela libertou o falcão que era caro. Determinada, depois de apanhar do pai ela foge de casa e ganha o mundo, disfarçada de menino ela irá viajar por uma Darkover da Era do Caos. Uma Darkover que havia tido o trono dos Hastur usurpado. Era época dos Cem Reinos e as guerras de laran acontenciam por toda a parte e é no meio dessa guerra que Romilly irá se descobrir e descobrir os talentos que possui. Muuito bacana! A Romilly é muito sensível, co

CONSTERNADO

Estou consternado. Existem algumas palavras que são absolutamente universais nos livros da Marion Zimmer Bradley. Essas que vou listar vejo em todos os livros que li: - Consternado. -Aturdido. -Veemente. Eu nem sabia o que isso significava e só vejo essas palavras nos livros dela. Alguém sabe mais alguma?

Mais uma da Herdeira da MZB

Assim como a Marion Zimmer Bradley era extremamente atenciosa com seus fãs e pupilos, Deborah J. Ross, amiga, pupila e escritora oficial da série Darkover após a morte da MZB, tem sido atenciosa comigo e consequentemente com todos nós fãs brasileiros da série Darkover , da MZB e da própria Deborah. Em visita ao Flor de Kireseth, Deborah elogiou a qualidade visual do site (já que não fala portugues) e me deu diversas dicas de sites, blogs e grupos de discussão onde posso pegar mais informações sobre MZB, Darkover e Deborah J. Ross. Hoje ela me enviou uma entrevista que concedeu a um site italiano sobre Darkover. Traduzi os trechos que achei mais pertinentes. Quando encontrou Marion Zimmer Bradley pela primeira vez? E como sua amizade e sua harmonia profissional com ela nasceram? Em algum lugar por volta de 1980, escrevi para a Marion uma carta de fã. Eu estava treinando artes marciais (tai chi chuan e kung foo) e começamos uma conversa sobre empoderamento, mulheres, fantasia e escri

A Espada Encantada.

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      Lutas com homens-gato, espadas encantadas, um darkovano tão poderoso que podia ser um Guadião mas tinha medo do que isso podia acarretar para sua virilidade, um terráqueo perdido numa cadeia montanhosa congelada e descobrindo que possui poderes mentais, uma Guardiã sequestrada e sem acesso ao Mundo Cinzento.       Cheio de elementos de magia e aventura, totalmente a la "Sword and Sorcery", A Espada Encantada é o livrinho que introduz quatro importantes personagens do mundo Darkover: Andrew Carr, o terráqueo que mais tarde viraria uma espécie de lenda por ter se adaptado tão bem àquela cultura; Callista, que viria a ser a Guardiã da Torre Proibida, Damon Ridenow que depois se tornaria um Guardião e Ellemir, gêmea de Callista com o poder menor e esposa do Damon.       O livro tem um ritmo bacana, fácil de ler. E parece fazer uma referência a Lewis Carroll ao retratar o líder dos inimigos, homens-gato, como o Grande Gato, um Gato com um imenso sorriso numa cabeça flutuante

DEBORAH J. ROSS CURTE O FLOR DE KIRESETH!

Oh yes, baby!! Corpo da mensagem I'm replying to both your emails here. I'm curious - do you read the Darkover books in English? (I know the ones I've written have been translated into German and Italian, but maybe the older ones are in Portuguese also?) Your website is beautiful! Great job! I suggest you begin by reading Marion's biography here: http://www.mzbworks.com/bio.htm and the articles I've written about working with her on my blog: http://www.deborahjross.blogspot.com/ There's also an article on her in wikipedia. Best wishes, Deborah "Respondo a seus dois e-mails aqui. Estou curiosa - você leu os livros Darkover em inglês? (sei que os que escrevi foram traduzidos para o alemão e italiano, mas talvez os mais velhos estejam em português também?)   Seu website é bonito! Ótimo trabalho! Sugiro que comece lendo a biografia da Marion aqui: http://www.mzbworks.com/bio.htm e os artigos que tenho escrito sobre trabalhar com ela em meu blog

Darkover no divã

Se você é criança e resolve brincar no mundo mágico Darkover as pessoas costumam dizer: - Nossa, que menino esperto, inteligente! Mas se você é adulto, a coisa muda um pouco de foco. Semana passada, falei para minha terapeuta que estava revendo uma série de livros de ficção científica e romances espaciais e ela me disse: - Cuidado, você pode estar fugindo da realidade. Putz. É como aquela frase " Somente os loucos e as crianças dizem a verdade. As crianças são educadas e os loucos internados.!"

DOIS PARA CONQUISTAR: Marion numa antítese feminista?

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As chuvas estão recomeçando aqui no Brasil. Dias de chuva sempre me remetem à leituras darkovanas, porque caminho muito, mesmo com chuva e lama e fico pensando que estou faaendo uma viagem pelas Hellers. É exatamente o que venho fazendo nessa temporada. Na temporada de chuvas do ano passado, li Dois para Conquistar, um dos romances darkovanos menos conhecidos. É um livro que se passa na Era do Caos darkovana e o protagonista, Bard di Asturien é herdeiro da Astúria, um dos Cem Reinos. Contrapondo praticamente toda a obra da Marion Zimmer Bradley, a narrativa é contada através do olhos de um homem darkovano por nascença, mas totalmente arrogante, machista e violento. Bard não tinha um pingo da sensibilidade dos homens darkovanos e tratava as mulheres como objetos que existiam apenas para lhe dar prazer. (Esse livro também tem uma viagem maluca do Duplo. Dá um medinho, Dois para Conquistar também tem aquele climinha espacial-fictício-fantasioso do começo dos anos oitenta. Os técnicos de

Sunday, BLOODY SUNday.

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O Sol Vermelho Um dos livros mais bem escritos da saga Darkover na minha opinião. Acabei de ler pela terceira vez, agora dentro de um ritmo de histórias darkovanas que me impus. Li os livros de uma maneira muito espaçada e esqueci muita coisa, agora estou relendo o máximo possível e assim resgato vários pontos perdidos da história. Quem nunca se sentiu como o Jeff Kerwin? Lutando por desvendar o próprio passado pra poder viver o presente em paz, mas sem pertencer a nenhum lugar ? Eu já fui o Jeff Kerwin em muitas situações, meu pai é evangélico e minha mãe espírita, quase como um terráqueo e uma darkovana. Li na comunidade darkovana do orkut alguém reclamando que não existe um livro que conta a história da Cleindori, mas esse livro é O Sol Vermelho. Escrita de uma forma genial, a história é contada meio de trás pra frente e através das memórias guardadas na matriz da Cleindori. Uma das histórias mais lindas em Darkover e um dos livros mais visuais. Acho que Darkover não daria um b

THE ASTONISHING MARION ZIMMER BRADLEY

E aí galera, buenas tardes! Eu estava dando uma passeada no blog da Deborah J. Ross e vi um post dela que me chamou a atenção e exprimiu um sentimento que sempre tive a respeito dos livros da Marion Zimmer Bradley: finais surpreendentes! Existem vários livros assim, Cidade da Magia, que já comentei aqui, Dois para conquistar também não acabou exatamente como eu esperava, A chegada em Darkover é um mistério só, parece incompleto, O Exílio de Sharra é triste pra caramba, e por aí vai. Quando a Marion escreveu A Corrente Partida recebeu muitos protestos dos fãs pelo fato da Jaelle ter escolhido ficar com o Peter Haldane e não com a Magda como toda a história leva a crer. Em 1980, a Marion escreveu uma carta para a Deborah, comentando sobre como ela lidava com essa história de fazer os finais conforme lhe aprouvessem e não para agradar o público. Abaixo uma tradução livre da carta: Enjoy it! "Meu próprio sentimento sobre o final "insatisfatório" de Corrente Partida foi que

Cartinha da Deborah

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Uau, escrevi um e-mail no site da Deborah J. Ross, parabenizando-a pelas continuações da série Darkover e pedi para que ela escreva alguma coisa sobre o destino da Magda e da Camilla. E ela me respondeu, vejam: Corpo da mensagem Hello, and thank you for writing to me! I am so pleased that you enjoy the Darkover novels I have written. It's a joy and an honor to continue the series. I just turned in the manuscript for The Children of Kings, an action-adventure story that takes place mostly in the Dry Towns, just a couple of years after The Alton Gift. I want to do at least one more "modern" Darkover novel in which the Federation returns to Darkover, but will need to wait for another contract from the MZB Literary Works Trust before I begin that. About Magda and Camilla, I have been moving away from writing about Marion's characters, except as minor presences for continuity. In The Alton Gift, I needed to wrap up a bunch of threads from Traitor's Sun (which was

Lew Alton é a Marion

Na introdução de "The Alton Gift" há um texto onde a Marion conta que o personagem Lew Alton - primeiríssimo darkovano criado pela autora - é a personificação da própria escritora dentro da saga. Como aparentemente a escritora e o personagem tem aspectos exteriores totalmente distintos, proponho um exercício: estabelecer relações entre o personagem e a autora.  As informações sobre a vida da Marion são muito poucas, portanto toda informação nova será bem vinda!

Uau, música darkovana!

Eu já tinha imaginado enquanto lia os livros,  mas não imaginei que alguém tinha feito isso. Acabei de descobrir que existe um CD de música (lírica? clássica? não, darkovana!) gravado por uma harpista chamada Anne Harlan! Cara, muito louco, parece que o troço foi gravado com uma ryll , a típica harpa darkovana. Escutei uma balada falando sobre a missão e o lamento do guardião de uma torre. Uma outra música de uma personagem que é uma guardiã importante chamada Cleindori. O disco pode ser escutado no Youtube é só digitar Storyteller - Darkover. E hoje que está fazendo um dia chuvoso, escutar essas canções me remeteu às Hellers!!

(SPOILER) Cidade da Magia.

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      Eu amo profundamente a Marion Zimmer Bradley, já li pelo menos 30 livros escritos por ela e pretendo ler muito mais. E justamente por isso acho que tenho cacife para criticá-la.      Lá na comunidade darkovana do orkut, alguém montou um tópico chamado as coisas que mais odeio em Darkover. Achei ótima a iniciativa, até mesmo porque li ali muita coisa que já pensei ao longo desses anos que leio essa série. Então vamos lá, um dos pontos levantados pela galera na comunidade é a falta de continuidade na série Darkover, piração da Marion, e também aqueles livros que são "mornos", cheios de "blábláblá" que não leva a lugar nenhum.       Originalmente não gosto da trilogia das Renunciantes. Achava as histórias fracas, chatas. Isso quando comecei a ler, com quatorze anos. Recentemente, aos 28, comprei o livro The Alton Gift e então reativei o laran e comecei a reler tudo que é livro sobre Darkover que encontro, pois já tinha me esquecido de muitas coisas.      Reli A c

Uau, música darkovana!

Eu já tinha imaginado enquanto lia os livros,  mas não imaginei que alguém tinha feito isso. Acabei de descobrir que existe um CD de música (lírica? clássica? não, darkovana!) gravado por uma harpista chamada Anne Harlan! Cara, muito louco, parece que o troço foi gravado com uma ryll , a típica harpa darkovana. Escutei uma balada falando sobre a missão e o lamento do guardião de uma torre. Uma outra música de uma personagem que é uma guardiã importante chamada Cleindori. O disco pode ser escutado no Youtube é só digitar Storyteller - Darkover. E hoje que está fazendo um dia chuvoso, escutar essas canções me remeteu às Hellers!!

Entre Torres e a Casa da Guilda e A chegada em Darkover

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Eu sei que sou bem terráqueo, nascido no Centro do Brasil, mas meu coração é darkovano. Talvez eu esteja fugindo pra um planeta nos confins da galáxia, mas sim, assumo que queria morar lá em Darkover. Não sei se seria Comyn, pois passo longe de ser um ruivo, com os cabelos marrons. Mas a minha querida amiga Tathy, que também conhece uma parte da saga, ela sim, é uma princesa Comyn que veio das galáxias pra nos ensinar a ser mais humanos! (Pensou que passaria despercebida Comynara? ) Mas existem até alguns terráqueos que desenvolvem laran (poderes mentais lá em Darkover), então porque eu também não posso ter? Afinal no fim de tudo, essa é a mensagem que a saga Darkover deixa: por mais poderosa que fosse a nobreza Comyn, na verdade eles não passavam de terráqueos, seres humanos comuns. A mensagem é de qualquer pessoa, sabendo se sintonizar, sabendo desenvolver-se pode se tornar uma pessoa poderosa.  Eu queria ir para uma das Torres. De certa maneira as Torres existem aqui na Terra tamb

Darkover

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Darkover é uma série de "Ficção científica e Experiência Interior", por assim dizer. Escrita por Marion Zimmer Bradley, na década de 60 e durante toda sua carreira,  a saga de Darkover se divide em cerca de 20 livros e conta a história de um planeta iluminado por um sol vermelho e perdido nos confins de uma galáxia distante. Os livros se passam em um futuro distante, onde a Terra se tornou um Império intergaláctico avançado que coloniza planetas pelo Cosmo afora, mas em Darkover, um planeta que não se rendeu ao Império e permanece com uma organização feudal própria regida por castas (Comym) formada por membros dotados de poderes telepáticos. Cheia de aventuras e histórias de reis e guerras espaciais e o mais interessante são os conflitos da mente, a maneira como a autora elaborou todo um universo interior nos diversos personagens que compõem a história. Marion Zimmer demonstrou uma forte veia feminista em todos seus livros e no universo Darkover essa veia é observada na Guil