THE ASTONISHING MARION ZIMMER BRADLEY
E aí galera, buenas tardes!
Eu estava dando uma passeada no blog da Deborah J. Ross e vi um post dela que me chamou a atenção e exprimiu um sentimento que sempre tive a respeito dos livros da Marion Zimmer Bradley: finais surpreendentes! Existem vários livros assim, Cidade da Magia, que já comentei aqui, Dois para conquistar também não acabou exatamente como eu esperava, A chegada em Darkover é um mistério só, parece incompleto, O Exílio de Sharra é triste pra caramba, e por aí vai.
Quando a Marion escreveu A Corrente Partida recebeu muitos protestos dos fãs pelo fato da Jaelle ter escolhido ficar com o Peter Haldane e não com a Magda como toda a história leva a crer. Em 1980, a Marion escreveu uma carta para a Deborah, comentando sobre como ela lidava com essa história de fazer os finais conforme lhe aprouvessem e não para agradar o público. Abaixo uma tradução livre da carta: Enjoy it!
"Meu próprio sentimento sobre o final "insatisfatório" de Corrente Partida foi que Jaelle, sendo trazida das Cidades Secas aos 11 ou 12 anos (e perfeitamente bem estabelecida sexualmente por cinco ou seis, a maioria dos psicológos agora sentem (?)) seria fraqueza para qualquer homem que parecesse seu amado/odiado primo mas que não era excessivamente esplorador.
Mas há outro porém também: que mesmo aquelas pessoas que sempre tiveram muitas escolhas e opções (as mulhers das Cidades Secas não tinham, eram escravizadas), podem sucumbir a decisões emocionalmente induzidas mesmo que elas sejam desastrosas. Vejam todas as mulheres de climas liberais que estão retornando ao cabelo enrolado (permanente dos anos 80??), o batom, as apertadas meias que as fazem parecer sexys a custa de suas colunas e postura, as saias e blusas baixas? Quando pensamos que tínhamo nos livrado de toda essa bosta e as mulheres poderiam usar seus cabelos lisos, ou enrolados se Deus os fez assim!, que as mulheres poderiam lavar seus rostos e os vestir, ou vestir calças 99% do tempo - as garotas simplesmente voltam à por porcaria em suas caras e a vestir o lixo das roupas sexys que as fazem parecer um presente de Deus para John Norman ou revistas BIZARRAS! ( Eu lavo e visto minha cara, minhas roupas e meu cabelo!)
Então a idéia era nem mesmo que Jaelle seja "a mulher perfeitamente liberada" ainda assim ela pode estar a mercê de suas emoções. Magda, apesar de toda sua indecisão é mais genuinamente livre.
De qualquer forma não acho que a Jaelle ficará com aquele Peter turco por mais de alguns meses. Um ano na pior das hipóteses."
E no final a Jaelle não ficou nem com o Peter nem com a Magda. Muito mal aproveitada coitada. O problema de ser fã dos livros da Marion Zimmer Bradley é que você se afeiçoa tanto aos personagens que quando um deles morre ou é mal aproveitado é como se tívessemos perdido um parente!
My own feeling about the "unsatisfactory" ending of SHATTERED CHAIN was that Jaelle, being brought up to age 11 or 12 in the Dry Towns (and sexuality is perfectly ell established by five or six, most psychologists now feel) would be pushover for any man who resembled her loved/hated cousin but was not overtly exploitive.
But there was another though too; that even those people who have the most choices and options open to them, can be a pushover or succumb to emotionally induced decisions even if they are disastrous. Look at all the women from a liberated climate who are going back to the curled hair, the lipstick, the skinny narrow high-heel shoes to make the legs look sexy at the expense of their backs and posture, the skirts and low-cut blouses? Just when we thought we had gotten rid of all that crap and women could wear their hair straight (or kinky if God created it that way) and women could wash their faces and wear them, or wear pants 99% of the time--back the girls go to the junk on their faces and sexy garbagey clothes which make them look like God's gift to John Norman or BIZARRE magazine! (I wash and wear my face, clothes and hair--period.)
So the idea was--not even Jaelle is the "perfectly liberated woman" but can be at the mercy of her emotions. Magda, for all her indecision, is more genuinely free.
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