A FLAME IN HALI
Terceiro e último livro da trilogia Clingfire. Nesse romance, Eduin está fugindo depois do atentado à Torre de Hestral e vive como um andarilho prestador de serviços em estábulos, em Thendara. Depois de quase ser preso, o laranzu vingador encontra um outro homem que possuía laran e que também havia sido expulso de uma torre: Saravio, ou Sandoval o Abençoado. Saravio consegue aliviar a imensa sede de vingança que atormentava a vida de Eduin e diz que é tudo o Poder de Naotalba, a noiva de Zandru. Encantado com o poder de Saravio, que curava doentes e atribuía tudo a semideusa Naotalba, Eduin resolve se aproveitar da fé do laranzu perdido para arquitetar seus planos de vingança contra Varzil e Carolin.
Enquanto isso Varzil segue no comando da Torre de Neskaya e com o apoio de Carolin Hastur continua sua campanha para estabelecer a Aliança de Paz por toda a Darkover. Dyannis, a irma caçula de Varzil o Bom e antiga amante de Eduin (o mala) continua trabalhando na Torre de Hali e ela está perto de fazer o treinamento como uma das primeiras Guardiãs mulheres em Darkover, mas antes que isso pudesse acontecer ela descobre que existe algo muito errado sendo feito no fundo do Lago de Hali, que naquele momento começa da dar choque em quem se aproximasse de sua água-nuvem. Intrigada, ela descobre por meio de um círculo que é composto em Hali para investigar o fenômeno, que a Torre de Cedestri, a quilômetros de distância está usando a energia do Lago Hali para construir clingfire.
Paralelamente, em Thendara, Eduin e Saravio estão organizando o exército de Naotalba, um exército composto por pessoas comuns que odiavam os nobres do Comyn. Induzidos pelas manipulações telepáticas de Eduin, o exercito de agricultores resolve fazer um atentado contra os telepatas da Torre de Hali e atacam o círculo enquanto eles se reuniam para resolver o problema do lago.
Para defender seu círculo, Dyannis conjura a ilusão de um dragão gigantesco, o que deixa o povo desesperado e acaba desencadeando a morte de algumas pessoas e gerando imensos conflitos para a consciência de Dyannis.
Bom, o livro segue meio morno, mas desemboca em um final muito emocionante, que não vou contar para não virar spoiler.
Deixando de lado alguns detalhes forçados, Deborah J. Ross fez um trabalho de mestre com essa trilogia, pois conseguiu contar, em grande estilo, a história de uma lenda que era mencionada em diversos outros livros de Darkover: a história da amizade entre Varzil Ridenow, o bom, e Carolin Hastur, o rei exilado e sobre como esses dois hérois estabeleceram a Aliança Darkovana.
Faz tempo que eu li e não lembro muito bem do que acontece (e muito menos dos detalhes), mas tem uma coisa que eu lembro bem: a minha decepção com a utilização dos deuses. Eu esperava realmente conhecer os deuses de Darkover e não ficar nesse chove não molha que mais parecia piração dos personagens.
ResponderExcluirNão sou lá muito fã da Deborah, mas....antes ela do que nada.
Mica,
ExcluirTambém achei a tal Naotalba uma apelação inventada pela Deborah, eu até brinco com isso no vídeo, vc viu? Vc falou tudo, hehehe, chove não molha. Muitas coisas em Darkover me dão essa sensação, os Deuses mesmo, são super presentes mas super vagos ao mesmo tempo. Mas mesmo assim amamos. Eu tenho esperança de que muita coisa deve ser mostrada nas antologias. Eu preferi o trabalho de Deborah em The Alton Gift, A Flame in Hali é realmente um livro meio de enrolação.
Beijos valeu pela participação
Também achei esse livro bem morno. As partes do Eduin são ótimas, no geral. Ele é um personagem sensacional, um dos mais trágicos da série. Ele tinha tudo pra ser uma pessoa boa e feliz, mas o veneno que o pai colocou na mente dele arruinou a vida dele. A trajetória dele nesse livro é fascinante.
ResponderExcluirJá as partes da Dyannis são um porre. Toda vez que começava um capítulo dela eu virava os olhos e continuava a ler por obrigação. (E a sua imitação deixou ela dez vezes mais irritante - aaarrghh!) Mas talvez a minha antipatia por ela seja porque ela foi meio culpada pela morte da Felicia, essa sim uma personagem feminina admirável. (Não, minha antipatia é porque ela é uma mala sem alça mesmo).
Para o livro como um todo, dou nota 7, quase 8. Pra trilogia, uma nota 8, talvez 8,5. Tem os seus altos e baixos, mas no geral é muito boa.
E na falta da MZB, a DJR está fazendo um ótimo trabalho. Melhor do que a Adrienne Martine-Barnes, apesar de eu amar a Marguerida Alton, e mil vezes melhor que a (argh!) Mercedes Lackey.
Sobre as antologias... tenho um projeto de digitalizar as minhas. Só falta a vontade e o tempo. (hehehe)
Ótimo vídeo, adorei as imitações, principalmente a Dyannis birrenta e o Eduin pirado. LOL
Por fim: ainda acho super esquisito ouvir você pronunciar os nomes diferente de mim hauahuahuaha
-- André.